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Lucilene Reginaldo receberá a Medalha Marielle Franco

Autor: ifchinfo

A professora Lucilene Reginaldo, do Departamento de Historia do IFCH, será homenageada nesta terça-feira, 04 de junho, com o recebimento da Medalha Marielle Franco da Câmara Municipal de Campinas. A iniciativa da homenagem partiu do mandato da vereadora Mariana Conti (PSOL), funcionária da Unicamp e estudante do IFCH, e a indicação da professora Lucilene Reginaldo partiu da Associação de Docentes da Unicamp.
A cerimônia será realizada às 18h30, no Auditório Marielle Franco, e contará com uma roda de conversa sobre as experiências de mulheres negras na Universidade, partindo do ponto de que elas são exemplos de resistência e inspiração na luta por tempos melhores. 
A Medalha Marielle Franco é um projeto de lei apresentado em 2019 pela Câmara Municipal de Campinas pela vereadora Mariana Conti com o objetivo de memorar a vida e luta da vereadora Marielle Franco, condecorando mulheres lutadoras que cotidianamente combatam todas as formas de desigualdades e discriminações na sociedade. Neste primeiro ano, a entrega da medalha é realizada pelo mandato da vereadora, até que seja institucionalizado pela casa legislativa da cidade.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018, apenas 10,4% das mulheres negras com idade entre 25 a 44 anos concluem o ensino superior. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o percentual de mulheres negras (pretas e pardas) doutoras professoras de programa de pós graduação é inferior a 3%.
A professora Lucilene Reginaldo é formada em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1991), mestre em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1995) e doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Atualmente é professora da Área de Estudos Africanos - História da África no IFCH, e desenvolve pesquisas sobre os seguintes temas: irmandades negras no Império português, igreja e missões católicas em Angola e Congo. Lucilene Reginaldo teve participação destacada no processo de defesa das cotas étnico-raciais na Unicamp.