Projetos de Pesquisa
Os sentidos da morança da Guiné-Bissau: dinâmicas territoriais, produção, relações de gênero entre os Pepel, os Fula e os Balanta
Responsáveis: OMAR RIBEIRO THOMAZ
Membros: NADINA JOAO LOPES N HANCA
A partir de um trabalho etnográfico e histórico pretende-se compreender os sentidos da morança na Guiné-Bissau. O casamento Pepel, as relações inter-geracionais entre os Balanta e as percepções históricas do Kaabu constituem a primeira etapa de um trabalho que pretende interpelar os sentidos da unidade doméstica do período colonial ao período contemporâneo e sua dimensão diaspórica.
O tempo e o medo: história, temporalidade e política na África Austral
Responsáveis: Omar Ribeiro Thomaz
Membros: CATARINA CORTESAO CASIMIRO NASCIMENTO TRINDADE, SEBASTIAO ALEXANDRE MARIQUITO DO NASCIMENTO
O projeto tem como foco as construções de marcos temporais que se expressam no dia o dia e em situações de conflito emergente em contextos africanos (Moçambique, Angola, Namíbia, Tanzânia, Guiné-Bissau). Procura-se a realização de comparações sistemáticas com contextos pós-socialistas europeus (particularmente a Sérvia) e com a Palestina. O trabalho procura combinar a etnografia com a pesquisa em arquivos.
O vestibular como formação discursiva: linguagens e humanidades nas provas da Unicamp (2013- 2023)
Responsáveis: JOSE ALVES DE FREITAS NETO
"Senhor ministro ou senhor presidente: “excedentes” num país que ainda está em construção?1 A pergunta retórica foi feita por Clarice Lispector, em carta aberta ao Ministro da Educação, no ano de 1968. Na ocasião, os vestibulares do país haviam tido os editais modificados para que passassem a ser classificatórios, considerando aprovados apenas os primeiros colocados nos vestibulares. “Excedentes” era o termo usado, à época, para os “não classificados”, aqueles que, por não terem determinada nota, não ingressavam nas universidades.