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Servidora do AEL realiza intercâmbio em universidades argentinas

Autor: ifchinfo

A servidora Adriana Stella, do Arquivo Edgard Leuenroth (AEL), participou ao longo do mês de março de um programa de mobilidade para servidores técnico-administrativos da Unicamp com universidades da Argentina. Adriana Stella teve seu projeto selecionado por meio de edital de parceria entre a Diretoria Executiva de Relações Internacionais (Deri) da universidade e o banco Santander, que financiou o intercâmbio. 
Durante três semanas, a servidora visitou as universidades Universidad Nacional del Nordeste (UNNE) e a Universidad Nacional de Río Negro (UNRN), passando pelos campi localizados nas cidades de Resistência (província de Chaco), Viedma e Bariloche (província de Río Negro), onde conheceu práticas administrativas e teve contato com trabalhadores de diferentes níveis, como diretores de faculdade, gestores administrativos, secretários de pesquisa, ensino e extensão, além de responsáveis por assuntos estudantis e de relações internacionais.
O intercâmbio tinha como objetivo geral fazer uma análise dos procedimentos adotados na Unicamp ou nas relações de trabalho através da “relação dialética entre o conhecimento apropriado individualmente e a devolutiva institucional”. Desta forma, Adriana buscou aperfeiçoamentos profissionais como aprendizado do idioma, e por outro lado agregar elementos ao trabalho, buscando criar vínculos e contatos com as instituições para amplificar as relações de redes da Unicamp. 
Ao retornar ao Brasil, uma de suas primeiras ações foi divulgar e compartilhar as experiências aprendidas do projeto junto a equipe de trabalho do AEL, como o de por um lado promover a Unicamp, e por outro, estimular e incentivar iniciativas similares. “Ficou muito nítido que o desenvolvimento é desigual e combinado. Ao mesmo tempo que temos muita coisa em comum, há muita diferença mas, no geral, o que buscamos é garantir uma universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e para todos e todas”, avalia Adriana Stella, afirmando que buscou refletir sobre três pontos que hoje são centrais para a Unicamp: diversidade, internacionalização e inovação e tecnologia. 
“Com a pandemia, a virtualização e integração através das ferramentas tecnológicas e da internet se tornaram um grande desafio, um caminho sem voltas que precisamos mensurar e responder. Ao mesmo tempo, temos urgência de ser cada vez mais uma universidade inclusiva, que seja negra, indígena, feminina, LGBT e toda a diversidade que somos. E neste processo de romper com os muros da universidade, é preciso romper também com as fronteiras e temos que ser, por um lado, referência mas, por outro lado, uma universidade acolhedora”, disse a servidora.
Adriana Stella entende que a experiência foi extremamente valiosa, sendo fundamental que seja ampliada a cada ano para outros servidores técnico-administrativos da universidade. “Após este intercâmbio a Unicamp poderá ampliar suas relações com as instituições visitadas e ampliar parcerias. E em função da minha localização laboral, poderei contribuir para construir projetos internacionais é, sem dúvida, a parte mais gratificante. Sentir que não somos só mais um número e sim, trabalhadores e trabalhadoras que constroem e dão sua contribuição para uma universidade melhor é fundamental”.
O projeto de intercâmbio foi desenvolvido sob orientação das professoras Taniele Rui e Nashieli Rangel Loera, contando com apoio da direção do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Após a mudança de lotação de Adriana Stella para o AEL, o projeto de mobilidade teve apoio de toda equipe do arquivo, em especial do coordenador de serviço Humberto Celeste Innarelli e da chefe de seção Silvia Rosana Modena Martini, além da direção composta pelos professores Mário Augusto Medeiros da Silva e Bárbara Geraldo de Castro. Um relatório final da experiência da servidora será apresentado à direção do AEL, do instituto e da universidade em forma de prestação de contas.