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Lançamento do livro `Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico`

Autor: ifchinfo
IFCH - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Rua Cora Coralina, 100 | Campinas - SP

Lançamento do livro `Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico`

até
Canais do IFCH Unicamp

O Programa de Pós-Graduação em História promove o lançamento do livro Forjando Máquina Grande nos Sertões do Atlântico: Dimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma real fábrica de ferro no Morro do Araçoiaba (1597-1810), dia 20 de setembro às 16h30 nos canais do IFCH Unicamp no Youtube, Facebook e Twitter.
A mesa contará com a presença da autora do livro Franciely da Luz Oliveira (graduada e mestre em história pela Unicamp), e contará com debate de Crislayne Gloss Marão Alfagali (professora do Departamento de história da PUC Rio). A mediação será do professor Aldair Carlos Rodrigues (Departamento de História do IFCH Unicamp).
A obra é fruto de um longo percurso de pesquisa realizado junto ao departamento de história da Universidade Estadual de Campinas. O livro traz ao leitor a história das primeiras explorações das minas de Ipanema e dos projetos para instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba, localizado na Vila de Sorocaba. O trabalho tem como foco os eventos históricos compreendidos entre os anos de 1597 e 1810, os quais se referem respectivamente ao período de descoberta das minas de ferro e as primeiras tentativas de se erigir fábricas hidráulicas e altos fornos para exploração do minério.
Apesar das fontes utilizadas, em sua maioria registros oficiais, o livro apresenta a importância de outros sujeitos históricos, sobretudo dos trabalhadores escravizados e livres, atores centrais para esta grande empreitada. O livro, portanto, detalha a participação e o protagonismo dos grupos indígenas, mamelucos, dos grupos africanos e seus descendentes.
Por meio da comparação dos projetos ilustrados portugueses para seus espaços coloniais nos sertões do Atlântico Sul, a partir da segunda metade do século XVIII, tanto em São Paulo como em Angola, a obra aproxima o leitor dos detalhes sobre as dimensões centro-africanas, suas técnicas e saberes empregados para a transformação do minério de ferro, tanto no contexto africano em Angola como no espaço das minas e da Fábrica de Ipanema.