Projetos de Pesquisa
Uma fronteira móvel: Trânsito e migração indígena na fronteira Brasil/Guiana francesa
Responsáveis: ARTIONKA MANUELA GOES CAPIBERIBE
A fronteira entre o Brasil e a Guiana francesa, localizada numa região amazônica à margem (no sentido proposto por Veena Das & Deborah Poole) dos grandes centros de decisões políticas, é habitada por uma multiplicidade étnica e cultural da qual faz parte os Palikur, população indígena que fala uma língua da família maipure-arawak e que vive nesta região há séculos. Desde o estabelecimento da fronteira, em 1900, os Palikur passaram a habitar dois países bastante distintos, Brasil e França, e a ser submetidos a suas políticas de controle e migração.
Uma História Conectada da Idade Média. Comunicação e Circulação a partir do Mediterrâneo
Responsáveis: MARCELO CANDIDO DA SILVA
Membros: ANA PAULA TORRES MEGIANI, FABIANO FERNANDES, FLAVIA GALLI TATSCH, MARIA CRISTINA CORREIA LEANDRO PEREIRA, NERI DE BARROS ALMEIDA
Este Projeto pretende analisar a articulação entre espaços e comunidades no Mediterrâneo medieval, por meio de fenômenos de comunicação e de circulação que tiveram esse mar como eixo. O marco espacial do Projeto é o Mediterrâneo e seus espaços conectados, da África Saariana ao Norte da Europa, da Península Ibérica ao Oriente árabe-bizantino. O marco cronológico se situa entre o final da hegemonia romana no Mediterrâneo, no século V, e a Primeira Globalização, no século XVII, quando as monarquias cristãs do Ocidente da Europa projetam o seu poder além do espaço mediterrânico.
Uma história feminista-queer da arte e de narrativas audiovisuais dissonantes produzidas na controversa década de 1970
Responsáveis: KARLA ADRIANA MARTINS BESSA
Membros: EMILIA DE OLIVEIRA SANTOS
Descrição: Esta pesquisa visa realizar uma análise da dinâmica histórica de produção-exibição de narrativas fílmicas e outros materiais artísticos e audiovisuais. Possui como foco principal a temática das relações de gênero e práticas sexuais, no período que corresponde à denominada revolução sexual e dos movimentos de contracultura, mapeando primeiramente os modos de sua apropriação no Brasil a partir do final da década de 1960 e sua efervescência durante a década seguinte.